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Tenho o enorme prazer em ser parceira da escritora Marina Oliveira, além de ser uma admiradora da escrita nacional, fazer parte do trabalho desses escritores é de grande importância para mim. E para começar um novo projeto aqui do Blog, convidei a Marina para uma entrevista, e fiquei super feliz dela ter topado responder algumas curiosidades para nós leitores. Essa é a primeira de muitas entrevista que virão por ai, então se você tem curiosidade de saber um pouco sobre as ideias, projetos e um pouquinho da vida de um escritor, fiquem ligados que vem muita conversa boa por ai e com pessoas maravilhosas!





  Como surgiu a ideia de escrever o livro A Parede Branca do meu Quarto ?

Surgiu quando ainda estava no Ensino Médio, no 3o ano mais precisamente. Aconteceu algo... mas não posso contar porque a situação meio que está no livro. Isso foi em 2007! De lá até a finalização do Parede Branca muita coisa mudou, mas semente foi plantada naquela época.

  Fale um pouco sobre o livro

O Parede Branca é basicamente um livro de auto-reflexão. A personagem principal, Mariana, fica famosa por conta de um vídeo postado no YouTube. A partir daí vários pontos da sua vida mudam e ela precisa se adaptar a eles. Neste processo de adaptação ela começa a se perguntar quem ela é, do que gosta e o que quer deixar pro mundo.

  O que te inspira a escrever ?

Pergunta complicada. Tudo me inspira, tudo mesmo. E aí, de vez em quando, as ideias se juntam e eu ganho uma história. Sempre foi assim, desde a época que escrevia fanfics.

  Quais as dificuldades e alegrias de publicar um livro ?
Dificuldades existem porque publicar um livro é um processo que exige paciência e eu sofro de ansiedade. Isso sem contar a divulgação, né? Minha editora é grande em Brasília, mas não se compara a outras nacionais (por enquanto!). É difícil ser uma autora novata no Brasil. Porém, quando você vê o livro pronto e exposto em algum lugar, todas as frustrações somem.

  Quanto tempo levou para escrever A Parede Branca do meu Quarto ? Em algum momento pensou em desistir ?

Como disse, a semente da ideia foi plantada em 2007. Eu iniciei os protótipos do Parede Branca umas três vezes, pelo menos. A versão final da história começou a ser escrita no segundo semestre de 2013. Terminei em agosto de 2014. Praticamente um ano de escrita. Nunca pensei em desistir. Desde pequena repito que queria ser escritora. Quando “encontrei” a história do Parede Branca, senti que o meu sonho aos poucos se tornava real.

  Uma das maneiras de melhorar a escrita é lendo muito. Qual é a sua relação com a leitura? Qual foi o último livro que você leu?

A melhor relação possível. Sempre gostei muito de ler, assim como sempre fui estimulada pela minha família. Eu só não sou muito constante. Tem épocas que devoro um livro atrás do outro. Daí bate uma preguicinha e passo um mês naquela mesma página. Isso falando de livros. Nunca paro de ler. Se não são livros, são Graphic Novels ou mangás. Talvez eu esteja nesta fase rs. O último livro que li foi “O vitral encantado” da Diana Wynne Jones. HQ foi “A samurai” do estúdio Manjericcão. Não vou contar os mangás que acompanho.

  Qual seu passatempo predileto ?

Uma constante para mim são os filmes. Mudam os gêneros e a vontade de ir ao cinema. Outra paixão na minha vida é a dança. Sou bailarina de Jazz há uns doze anos (apesar de não ter a melhor elasticidade do mundo). No mais, sair com os meus amigos e ler livros, óbvio.

  Qual seu livro, escritor e gênero literário favorito ?

Sou completamente apaixonada pelo “O mundo de Sofia”. Desconfio que o meu autor favorito seja o Jostein Gaarder, mas preciso ler mais obras dele para saber (só li o da Sofia e “A garota das laranjas”). E é impossível citar apenas um gênero literário favorito. Os que mais aparecem na minha estante são: fantástico, distopia, ficção científica e chick lit. Também tenho uma coleção boa de livros da Agatha Christie.

  Quais dicas você daria para aqueles que sonham em se tornar um escritor ?

Além de ler um pouco de tudo, buscar outras formas de conhecimento. Não existe bem uma formação de escritor, mas dá pra deduzir. Estudo de técnicas de escrita é essencial para descobrir o próprio estilo. Mas não adianta nada ter uma escrita maravilhosa e não saber desenvolver bons personagens. Eu estudei abordagens da psicologia, astrologia, fiz cursos de autoconhecimento e observei o mundo a minha volta(método científico mesmo). Daí vem a prática. Por ser formada em Jornalismo e escrever fanfics desde os onze anos, ganhei uma vantagem. No fim da faculdade, criei um blog. É uma boa dica também - mesmo que quase ninguém leia, é uma forma de sempre ter algo pra escrever.

  Qual sua frase ou citação favorita ?

São tantas... Vou falar a que tem me guiado na divulgação do Parede Branca: pensar globalmente, agir localmente. Não sei quem disse, li uma vez num livro de comunicação, mas ideia é antiga.

  Já tem novos projetos na área da escrita ?

Sim! Tenho várias ideias na manga. Atualmente estou escrevendo uma espécie de continuação do Parede Branca. Uma nova protagonista no mesmo universo.

  Deixe uma mensagem para os seus leitores.


Mesmo que não tenha lido o Parede Branca ainda, já agradeço demais pelo tempo que tirado para ler a entrevista. Se não existem leitores, o meu trabalho não vale a pena. Como posso dizer? Ser escritor não é apenas escrever uma história legal; é fazer com que essa mesma história toque outras pessoas de alguma forma. 


Gente, a Marina é uma fofa não é ? *-*
Amei a entrevista e agradeço pela atenção que ela teve comigo!
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